Cada Aett compartilha de características específicas e é regido por uma Deusa e um Deus.
É importante ver as runas não apenas como um alfabeto ou um oráculo, mas como um caminho progressivo e consistente, que se relaciona tanto aos mitos de criação nórdicos, quanto à narrativa do final dos tempos – o tão falado Ragnarök.
Para além disso, as runas descrevem formas de conduta ética e moral, e são um código para o entendimento dos mistérios da vida.
Primeiro Aett: Frey e Freyja
O primeiro Aett é regido por Frey e Freyja, os irmãos gêmeos advindos da raça Vanir, Deuses da fertilidade.
As primeiras oito runas do alfabeto traduzem os assuntos materiais e definem o que o buscador deve adquirir em sua jornada: Fehu, Uruz, Thurisaz, Ansuz, Raidho, Kenaz, Gebo e Wunjo.
A partir do contato com o primeiro Aett, conhecemos a história da criação do Universo, aprendemos sobre a nossa vida encarnada e a constituição do primeiro clã humano.
Segundo Aett
O segundo Aett, regido pelos Deuses guardiões Heimdall e Modgud, revela os assuntos emocionais (os conflitos subjetivos), os desafios enfrentados para a sobrevivência e os caminhos para a vitória.
As runas que o compõem são Hagalaz, Nauthiz, Isa, Jera, Eihwaz, Perthro, Algiz e Sowilo.
Terceito Aett
O terceiro (e último) Aett, regido pelas divindades ancestrais Tyr e Ziza, nos remete a assuntos da nossa natureza mental e espiritual, revelando-nos a jornada final – transitando por aquilo que nos define enquanto seres divinos – para alcançar a ascensão.
As runas que compõem o terceiro Aett e nos mostram, enfim, o nosso grande objetivo na jornada de ascensão espiritual, são Tiwaz, Berkana, Ehwaz, Mannaz, Laguz, Ingwaz, Othala e Dagaz.
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