sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dragon Magick


A Dragon Magick é um sistema mágico independente da religião de quem a pratica.

Magos cerimoniais, místicos e wiccanos podem, dependendo do seu preparo e vibração energética, praticá-la com sucesso. Este sistema mágico não conhece barreiras, a não ser o pré-requisito de que o praticante tenha uma experiência segura de práticas mágicas.

Consiste em executar magia com a regência dos Dragões Antigos (Forças Draconianas), que agem como co-magistas, ampliando e tonificando os efeitos.

A Magia Draconiana é o acto de moldar a realidade, adequar os padrões vibracionais para se atingir um objectivo através do Poder Pessoal, Vontade, Poder Elemental e Emoção. Junta-se a estes factores a Possibilidade Real de "vir a ser". Nesta modalidade de magia, não é suficiente o "pretender". Não se trata de milagre. Não se trata de "querer desesperadamente".

Trata-se sim, de uma maneira particular de se proceder nos caminhos mágicos, com os dois pés no chão e o coração nos outros mundos. Para se começar a trilhar um caminho com os poderes draconianos, é necessário ter em mente que sem um código de ética digno dos Dragões Antigos, nada que venha a acontecer, poderá ser creditado à Dragon-Magick.

Qualquer um pode juntar meia dúzia de ervas, alguns alfinetes, numa hora astrologicamente favorável e meter dentro de um caldeirão, mas isso não será Dragon Magick. Pode-se até dizer o nome sagrado dos Dragões Antigos em frente a um altar com uma estatueta de dragão, mas mesmo assim, não será Dragon Magick. Para ser Dragon Magick, é preciso saber fazer e fazer de alma, respeitando os códigos antigos. Sem um Código, um código draconiano, não passará de mais um entretimento.

A Magia Cerimonial lida com os elementos naturais da mesma forma como lida com tudo: De cima para baixo. Trata os atalaias como se fossem seres inferiores, "elementares", como dizem. E nessa dinâmica, criam conceitos como o círculo mágico, não para se colocar entre mundos, mas para garantir que não será atacado pelo que denominam "bestas feras". A Magia Natural simples vê os atalaias como parceiros mágicos, tratando-os como seres divinos, nem superiores, nem inferiores, mas aliados.

A Dragon Magick, por sua vez, trata cada caso separadamente. É comum que alguns desses aliados não sejam amistosos, então lança-se mão do círculo mágico para conter e proteger, tanto das forças agressoras, como da natureza dos aliados. Quando o aliado é um ser amistoso, a relação acompanha o seu temperamento. Mas, em hipótese alguma subjugamos, obrigamos ou castigamos alguém que queira prestar ajuda.

Uma vez enviada para o Cosmos, a magia draconiana terá que atingir um alvo. Directa e certeiramente. Mas, se não houver bastante motivação para guia-la até ao seu objetivo, essa energia volta a sua origem. Fica a serpentear á volta do seu autor, causando prejuízos e desequilíbrio. É o Retorno a funcionar.

Sendo assim, é melhor ter-se a certeza se realmente se quer e se é preciso trabalhar com a Dragon Magick.

Não há rituais elaborados e formais, nem textos sagrados que alguém recebeu de um antigo conhecedor, ou que “recebeu de um espírito” e coisas assim. Há apenas a transutação de sentimentos intensos em realizações através de um código que filtra e direcciona a energia para o foco.

Para se praticar a Dragon Magick é necessário que se torne um Dragão em primeiro lugar. O “grande segredo” é que a Dragon Magick é uma magia feita por dragões-humanos, pessoas que vibram na sintonia dessas forças intensas e avassaladoras. É por isso que não se encontra o tema em abundancia nas livrarias. Jamais se verá um Dragão em programas dos mídia, dissertando sobre as maravilhas de ser um Dragão ou a ensinar como se utiliza a Dragon Magick para resolver problemas do quotidiano.

Quando um bruxo torna-se num dragão, o dinheiro e a fama tornam-se coisas secundárias, pois os dragões vivem nas sombras, são arredios aos holofotes.

Os dragões nascem sozinhos. Nascem do fogo, da água, do ar ou da terra e aprendem a voar sozinhos, a cuspir fogo, caçar, encantar. Nascem da força de vontade de transcender a existência humana.

É claro que os dragões trocam pareceres com outras pessoas, aprendem e interagem. Mas esta magia é essencialmente íntima. Muitas vezes só faz sentido para o próprio operador. Todas as magias draconianas podem ser contestadas, criticadas e até mesmo negadas, mas nunca ignoradas, pois a sua força está nos resultados e o método é estritamente pessoal.


Artigo baseado num texto publicado pela Tradição Dragões de Avalon-TDA




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