No passado dia 2 de Fevereiro, estive com um amigo meu que também tem sintonia e afinidade com a Natureza e com a energia que dela nos chega.
Apesar do frio que se fez sentir, o dia estava muito bonito, pois o céu estava completamente límpido com o seu perfeito azul.
Conversámos sobre muitas coisas e a dada altura da conversa, o meu amigo relatou algo que lhe tinha acontecido na véspera. Algo que apesar da grande maioria das pessoas não se aperceber, é perfeitamente natural e ocorre com mais frequência do que se julga.
Bom... voltando ao assunto que me fez querer escrever este pequeno artigo...
Esse meu amigo contou que na véspera, portando, dia 1 de Fevereiro, sentiu a dada altura do dia a Primavera a manifestar-se. Explicou não saber porque aconteceu ou o que o desencadeou, mas descreveu perfeitamente o que sentiu a nível físico e a nível mental ou psicológico.
Expliquei-lhe que o que lhe tinha acontecido estava relacionado com a data em questão e com a energia gerada pela Natureza nesta época. Lembrei-lhe que estavamos no Imbolg e que para os antigos celtas, era a chegada da Primavera... o Crescimento. Era o despertar.
Ele achou fascinante o facto de sem saber, ter sentido o acontecimento e eu expliquei que era perfeitamente normal, pois nós estamos ligados ao meio onde vivemos e estamos ligado á Natureza, mesmo que não se sinta... a ligação está lá e está activa. Fazemos parte de uma rede natural, apesar de vivermos absorvidos no quotidiano citadino e de "olhos vendados".
Somos seres vivos a viverem num planeta vivo e por isso é natural e normal, sentir as suas manifestações e mudanças de "humor".
Acho que a minha mensagem está explicita e espero que a entendam, pois é necessário começar a ter consciência que somos algo mais do que aquilo que vemos.
Druidiza
NOTA: Agradeço ao meu amigo, por ter partilhado a sua experiência de Imbolg
Awen esteja contigo, Druidiza!
ResponderEliminarFoi de facto maravilhoso ter vivido essa experiência, e sobretudo vir comprová-la mais tarde de uma forma tão sequenciada.
Estava num jardim público e de repente é como se saísse do interior da terra uma massa energética muito subtil e forte ao mesmo tempo, perfumada, doce, forte e morna...
Não se sentia cheiro nenhum fisicamente, era algo mais energético... não sei explicar muito bem. E o meu corpo reagiu naturalmente a este impulso magnético criando uma sensação de felicidade.
Isto não é a primeira nem a última vez que me acontece. A chegada do Outono também é bastante reveladora, notória. Há uma sensação de recolhimento da própria terra, uma sensação de amadurecimento.
Mas o que importa sobretudo é não cortarmos o nosso cordão umbilical com a nossa Mãe, que é esta Natureza, o nosso berço que nos embala do nascimento até à morte/transição, para que o equilíbrio de mantenha de uma forma simples e perfeita.