A erva Guiné (Petiveria alliacea) é originária da Colômbia e Venezuela e nada tem a ver com a Guiné. Foi levada para essa zona por antigos escravos negros, que após terem sido libertados na segunda metade do séc. XIX, quiseram regressar às terras dos seus ancestrais.
É uma erva conhecida por muitos outros nomes, como por exemplo, Erva de Alho, Amanda Senhor ou Rabo de Gambá e é utilizada para muitos fins medicinais. É indicada para a cistite e vários tipos de reumatismo. Bochecha-se para aliviar gengivas e evitar cáries. Juntamente com o teixo, são plantas consideradas anticancerígenas. Dissolve tumores, furúnculos e abcessos e é um anti inflamatório.
A Guiné contém triterpenos, isoarborinol (acetato e cinamato) e um macrólido com actividade antitumoral. É antiespasmódica, diurética, abortiva e vermífuga.
O uso excessivo ou inadequado produz irritação da mucosa gastrointestinal, cefaleia e náuseas.
Recomenda-se em casos de afonia, cancro, cistite, inflamação, reumatismo, dores de dentes e infeções da boca, dores de garganta e parasitose. Eficaz contra picadas de insetos e sarna. Neste caso coloca-se as folhas e galhos imersos em álcool e deixa-se repousar por no mínimo 15 dias. Depois, caso ocorra alguma picada, passar o álcool com as ervas em cima da picada ou no foco da sarna.
Mulheres grávidas não podem tomar esta erva.
Magia da erva Guiné
A Guiné tem o poder de criar um "campo de força" de proteção em casas e outros ambientes, bloqueando as energias negativas e emitindo energias positivas. Atrai sorte e felicidade e cria uma energia de bem-estar no local onde está inserida. Absorve miasmas psíquicos de pessoas e ambientes aos quais protege com suma eficácia, afasta obsessores e destrói larvas astrais. Como amuleto pessoal, confere uma proteção forte.
Tem ação cortante e podemos dizer que tem até uma natureza metálica na sua assinatura energética. É usada para cortes de magias e de energias fortes. Trata casos de Mau Olhado e invejas. Limpa o campo aurico de todas as ligações negativas e cristalizadas, trata espíritos desiquilibrados e perturbações espirituais.
Há quem a use como amuleto para abrir caminhos e para esse efeito, é tradição antiga colocar um pedaço da planta debaixo do pé direito antes de se calçar. Assim a planta cuida da pessoa durante o dia, enquanto ela estiver calçada.
Ritualisticamente é utilizada em banhos, "bate-folhas", defumações e em forma de pó para benzimentos e descarregos. Eu gosto de juntar à Guiné, folhas de Arruda e Aroeira. Quando não tenho Aroeira, uso Alecrim. Assim o efeito é mais intenso e profundo.
Para limpeza energética e para criar um campo de proteção em volta da pessoa, recomendo um banho com Guiné, Arruda e Alecrim, sendo que o Alecrim irá ter uma função equilibradora e de purificação, enquanto que as outras duas atuam direto e intensamente no problema.
Como é uma planta com propriedades tóxicas além de medicinais, não recomendo o seu uso como chá! Apenas usem como defumação, banhos, vaporizadores ou óleos, porque se for ingerida em doses elevadas, além dos problemas acima referidos, pode levar a estados de demência e loucura.
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